Queridinho da economia doméstica, esse pequeno diodo emissor de luz chegou para ficar. Veja a seguir como tirar o melhor proveito da versão em fita, acessório versátil que se encaixa em qualquer projeto
Por Texto Lara Muniz | Produção Elena Caldini
Atualizado em 9 set 2021, 14h02 - Publicado em 25 abr 2016, 18h18
Solta da marcenaria, a fita de led cumpre o papel de uma luminária divertida e maleável. Aqui, a Plug & Play, da Brilia, oferece 790 lúmens por metro e variações de branco (do mais azulado até o amarelo quente), definidas por controle remoto. Com 5 m e na potência de 14 W/m, vem pronta para conectar diretamente na tomada. Preço médio de R$ 170.
(Foto: Rogério Pallatta/)
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Flexível e seccionável em pequenas partes, a fita de led oferece uma vasta gama de potências e ocupa com facilidade trechos estreitos em sancas ou armários. Seu uso mais comum é o de iluminação complementar em armários, mas até quando está solta ela tem charme de sobra. A questão mais complicada do processo é que nem sempre encontramos no mercado a fita na medida exata para cada projeto.
Conheça melhor as fitas de led – e aprenda a comprar o produto certo para o seu projeto – com o auxílio do glossário a seguir. Depois, confira nas imagens da galeria seguir o jeito certo de emendar dois trechos para alcançar o comprimento desejado. Mão na massa!
No fim da matéria, você ainda encontra uma vitrine com cinco produtos, todos com especificações detalhadas e preço.
GLOSSÁRIO BÁSICO DAS FITAS DE LED
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Lúmen, driver, IP: traduzimos os termos técnicos do mundo do led para ajudar você a encontrar o produto ideal para o seu projeto, sem se enrolar
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LÚMEN
Quantifica (em lm) o fluxo luminoso, ou seja, quanto de claridade o equipamento é capaz de gerar. Como referência para comparação, uma lâmpada incandescente de 60 W (a mais vendida do Brasil até 2015) emite entre 800 e 900 lúmens.
ÍNDICE DE PROTEÇÃO
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É determinado por dois números, que indicam a resistência à poeira (I, que vai de zero a seis) e à umidade (P, que vai de zero a oito). Uma fita IP 20 oferece proteção média quanto à poeira e nula no que diz respeito à água; um modelo IP 68 pode até ser submerso.
DRIVER
Dispositivo de controle que age como fonte de alimentação das fitas. Para escolher o modelo certo, é preciso fazer uma conta que divide sua capacidade pela potência da fita de led, sempre deixando uma margem entre 10% e 20% de sobra para alimentação do próprio equipamento. Por exemplo: para 5 m de uma fita de potência de 4,8 W/m, o melhor driver é o de 30 W (24 W de potência no total + 4,8 W de margem de segurança).
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TEMPERATURA DE COR
A medida em kelvins (K) diz se o tom de branco é frio (6,4 mil K), intermediário (4 mil K) ou quente, amarelado (2,7 mil K).
POTÊNCIA DA FITA
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É dada pela unidade watts por metro (W/m) e é informação fundamental para dimensionar corretamente a escolha do driver que vai abastecer o conjunto.
LED RGB
Oferece luz colorida, partindo dos tons básicos vermelho, verde e azul (red, green, blue, em inglês). Seu funcionamento é mais elaborado e pede o complemento de um receptor de sinal e de um controlador. Detalhe importante: as fitas coloridas não exibem na embalagem a quantidade de lúmens capazes de gerar, já que costumam ser mais decorativas do que funcionais.
1/16 1. CALCULE O TAMANHO | Aqui, vamos montar uma peça de 7 m, partindo de dois modelos de 5 m, com potência de 4,8 W/m. Para tanto, mantivemos uma peça intacta e cortamos 2 m da outra (siga a marca das tesourinhas), eliminando o plugue fêmea da segunda fita. (Foto: Rogério Pallatta)
2/16 2. LIBERE O CONTATO | Alguns modelos de fita são cobertos na frente por uma camada de epóxi ou silicone, que dificulta a união das peças. Com o auxílio de um estilete, tire essa proteção e deixe a parte metálica acessível para uso do plugue conector (ou vampirinho), vendido à parte. (Foto: Rogério Pallatta)
3/16 3. REÚNA AS DUAS PONTAS | Faça microarranhões nos contatos metálicos para potencializar a passagem de energia. Libere a parte adesiva (do verso) nas duas pontas para reforçar ainda mais a fixação. Pressione as partes metálicas exatamente sob os pinos do conector. (Foto: Rogério Pallatta)
4/16 Solta da marcenaria, a fita de led cumpre o papel de uma luminária divertida e maleável. Aqui, a Plug & Play, da Brilia, oferece 790 lúmens por metro e variações de branco (do mais azulado até o amarelo quente), definidas por controle remoto. Com 5 m e na potência de 14 W/m, vem pronta para conectar diretamente na tomada. Preço médio de R$ 170. (Foto: Rogério Pallatta)
5/16 4. PREPARE O DRIVER | Aqui, o modelo escolhido foi o de 45 W (capaz de alimentar 7 m de uma fita com potência de 4,8 W/m, com 20% de margem de segurança). Siga as cores do fio – vermelho com vermelho e preto com preto – e conecte o plugue macho na ponta da peça. (Foto: Rogério Pallatta)
6/16 5. CAPRICHE NA PROTEÇÃO | Isole cuidadosamente os contatos vermelhos já unidos e repita o processo com os pretos. Só depois que isso estiver bem feito é que o conjunto pode ser envolvido com uma fita que cobre tudo, tornando mais firme a junção dos fios. (Foto: Rogério Pallatta)
7/16 6. CONECTE OS EXTREMOS | Una o plugue fêmea da fita que foi mantida inteira com o macho daquela à qual você acabou de acrescentar o driver. Duas etapas já foram concluídas. Agora falta apenas dotar a luminária de uma conexão com a rede elétrica. (Foto: Rogério Pallatta)
8/16 7. ACRESCENTE UM INTERRUPTOR | Escolha um modelo, também vendido à parte, que já venha com a tomada. Para ligá-lo ao driver, case os fios do acessório com os contatos azul e marrom disponíveis no driver. O verde e amarelo, de aterramento, não será utilizado. (Foto: Rogério Pallatta)
9/16 8. SEGURANÇA REFORÇADA | O contato entre a ponta do driver e o interruptor também deve ser muito bem protegido. Repetindo o processo feito no outro extremo do driver, isole bem as pontas dos fios para só então unir tudo num mesmo invólucro de fita. (Foto: Rogério Pallatta)
10/16 9. LUMINÁRIA PRONTA | Faça o teste e, caso necessário, reforce os encontros para que o conjunto funcione com perfeição. Se a intenção é disfarçar a peça e exibir apenas a luz emitida, considere protegê-la com um perfil de alumínio, que ajuda a dissipar o (pouco) calor gerado. (Foto: Rogério Pallatta)
11/16 PRONTO | Mesmo antes da instalação, um teste simples já deixa perceber a capacidade luminosa e a tonalidade emitida pelos pontinhos de led. (Foto: Rogério Pallatta)
12/16 A potência de 4,8 W/m abastece a fita da Bronzearte, com IP 65, comprimento de 5 m e 500 lúmens por metro (lm/m). Dispensa o driver, já que tolera tensão bivolt – basta acrescentar um plugue. Na Telhanorte, vale R$ 239,90. (Foto: Rogério Pallatta)
13/16 Vendida em kits de 5 m que já incluem o driver, a SuperLed da FLC combina 4,8 W/m com IP 65 e 200 lúmens por metro (lm/m). Disponível em três variações de branco. Por R$ 67,90. (Foto: Rogério Pallatta)
14/16 Com IP 20, a Superled 3605, da Ourolux, tem 5 m de comprimento, com 4,8 W/m e 240 lúmens por metro (lm/m). A opção custa R$ 152. (Foto: Rogério Pallatta)
15/16 Da Stellatech, a STH3200/27 oferece 4,8 W/m ao longo dos seus 5 m de comprimento, que concentram 305 lúmens por metro (lm/m) no modelo com IP 20. Preço a partir de R$ 124. (Foto: Rogério Pallatta)
16/16 A Slim Flex Ultra tem 2 m de comprimento e 1,3 mil lúmens. Com potência de 15 W/m e IP 20. Sai por R$ 192, na Yamamura. (Foto: Rogério Pallatta)