A dupla do Atelier Leopardi Esperante exibe seu traço em azulejos serigrafados
Por Por Joana Baracuhy (texto) e Carolina Diniz (visual)
Atualizado em 9 set 2021, 14h11 - Publicado em 6 nov 2015, 08h30
Modelo Colina, da série Linhas, de 2015.
Foto: Edu Castello/
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Básica, cada placa cerâmica branca funciona como tela para Helena Leopardi e Flávia Esperante. Elas uniram forças há dois anos, dispostas a imprimir suas criações no mesmo suporte já utilizado por grandes mestres do muralismo. Rapidamente conquistaram espaço, graças à expertise adquirida após aprenderem os mil truques da serigrafia.
Revestimentos produzidos em série ou sob medida dialogam com a azulejaria tradicional – a abundância do azul confirma a referência –, ao mesmo tempo em que evidenciam o amor das sócias pelo desenho à mão (os motivos riscados em preto, por exemplo, remetem ao nanquim). “Usamos tons vibrantes, claro, mas acreditamos na força das composições discretas, monocromáticas”, diz Helena.
1/7 Painel composto pelo Alhambra, da série Plano, também de 2015. (Foto: Edu Castello)
2/7 A artista plástica Helena e a socióloga Flávia se escondem atrás de duas versões do cubo - objeto decorativo de MDF e azulejos, encontrado a R$ 300. (Foto: Edu Castello)
3/7 Detalhes do processo de criação. (Foto: Edu Castello)
4/7 Depois do recorte, o decalque é ajustado sobre a cerâmica, cobrindo, inclusive, as bordas chanfradas. (Foto: Edu Castello)
5/7 Modelo Colina, da série Linhas, de 2015. (Foto: Edu Castello)
6/7 A técnica é intrincada: cada desenho dá origem a uma matriz (como as amarelas) que o transfere para um decalque, aplicado posteriormente sobre o azulejo. No final, a peça vai ao forno à temperatura de 850 °C, sob a qual a tinta se fixa à superfície. (Foto: Edu Castello)
7/7 Nas caixinhas, exemplares dos diversos padrões (15 x 15 cm) feitos em série, vendidos por R$ 490 o m². Peças e painéis exclusivos têm valor definido caso a caso. (Foto: Edu Castello)