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Três reformas de cozinha. Com a mudança, elas ficaram mais modernas

Redistribuição da planta, marcenaria bem bolada e acabamentos poderosos são os investimentos destas três reformas radicais. Listamos os custos dosprincipais itens.

Por Reportagem Danilo Costa (texto), Deborah Apsan e Eliana Medina (visual) | Design Renata Rise | Fotos Cacá Bratke e Salvador Cordaro | Ilustrações Campoy Estúdio
Atualizado em 21 dez 2016, 00h44 - Publicado em 8 ago 2012, 20h13

Cozinha 1 – Planejamento de cada detalhe

 

“Sentia falta de acabamentos transados e de mais espaço para guardar tudo”, lembra a dona deste apartamento em São Paulo. Ela só não imaginava que a reforma de sua cozinha de 15 m2, feita pela arquiteta Rita Müller de Almeida, renderia até uma minicopa. “É gostoso preparar a comida conversando com os amigos”, fala a moradora, que se encantou com a laca dos armários planejados nas cores cappuccino e branco. “O projeto se adaptou ao máximo aos padrões dos módulos oferecidos, mas sempre se perdem alguns centímetros”, explica a arquiteta. Outras alternativas para fazer a área render: Reunir os eletrodomésticos num único local (parede técnica) não foi só questão de estética. “Isso traz praticidade na hora de usar geladeiras e fornos”, orienta a arquiteta. Fechar a passagem para os quartos ajudou a confgurar a área da copa

Cozinha 1 –  Saiba como acertar nos móveis planejados

 

Com showrooms completos, as marcas de planejados são uma opção prática para eleger os armários. na conversa com o vendedor (arquiteto, designer ou projetista), você precisará da planta do espaço para solicitar um projeto com orçamento – muitas vezes feito em 3D. “É essencial saber o que você quer de sua cozinha. Mais do que linda, ela tem de ser funcional”, alerta Rogério Francio, vice-presidente da Associação dos Moveleiros do Rio Grande do Sul (Movergs). “Fechada a compra, visita-se o imóvel para confrmar as medidas”, diz sabrina Seignemartin, gerente de marketing da Elgin, de São Paulo. O lojista se responsabiliza pela montagem, e o tampo da bancada pode ser comprado junto do móvel. Por isso, cuidado na escolha da marca. “Pegue referências, cheque se há críticas em redes sociais e veja nosso cadastro de reclamações no site”, sugere Fátima Lemos, assessora técnica do Procon-sp. condicione o pagamento ao fim do serviço e inclua no contrato detalhes do projeto e prazos de montagem e entrega.

Cozinha 1 – Quanto custou esta reforma

 

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Cozinha 2 – Circulação privilegiada

 

Curtida com as visitas e usada profssionalmente pela dona deste apartamento em São Paulo, a cozinha cresceu de 12 para 21 m2. “A circulação era mínima e faltava armário”, fala a jornalista e produtora de culinária Fabiana Badra Eid, esposa do agente fotográfco Paulo de Camargo. Primeiro, o escritório Terra e Tuma Arquitetos Associados excluiu a despensa e ocupou parte do quarto de empregada. “Conquistamos a claridade vinda da janela desse cômodo”, diz o arquiteto Pedro Tuma. Mais ganhos do projeto: A bancada do tipo ilha, confeccionada com a sobra dos batentes, mede 2,90 m de extensão e

inclui o fogão. “Ela permite o acesso por todos os lados e tem espaço de sobra para apoiar as comidas e servir os amigos”, conta Fabiana. Os armários nada discretos, feitos por marcenaria, brincam com cor e nichos versáteis – as portas de correr os deixam abertos ou fechados, conforme o gosto dos proprietários.

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Cozinha 2 – Como ter uma marcenaria nota 10

 

Não basta contratar empresas indicadas por amigos. “Ter, sempre que possível, o apoio de um arquiteto ajuda na interlocução com o marceneiro”, recomenda Pedro Tuma. “Esse profissional poderá acompanhar todas as etapas do processo, da compra das madeiras à entrega do mobiliário”, completa. Também é imprescindível o contrato contendo o escopo do projeto, materiais, dimensões, acabamentos, prazos de entrega e montagem. Na entrega, vale fazer a vistoria da abertura de portas e gavetas na companhia do marceneiro. “Verifque como será o serviço de manutenção da empresa, pois raramente outro fornecedor se deslocará para arrumar uma dobradiça ou consertar uma gaveta”, alerta Pedro.

Cozinha 2 – Quanto custou esta reforma

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Cozinha 3 – Para receber com classe

 

Apertados, alguns ambientes deste dúplex paulistano não atendiam ao estilo de vida dos atuais donos. É o caso da copa, que perdeu duas paredes e virou este espaço gourmet de 15 m2 ligado às salas. “O casal vive fora do país. Quando está aqui, gosta de cozinhar para os amigos”, diz a arquiteta Renée Sbrana. Sob as janelas, ela alocou uma bancada de 3,50 m, onde fcam a cafeteira e outros itens. Aproveitou a área livre entre as esquadrias para alocar o armário com forno. “Ele está a 1,20 m de altura. Assim, quem retira os assados não precisa se abaixar”, fala Renée. Outros destaques: O máximo uso do espaço se repete no canto (80 x 70 cm) ocupado pela geladeira – ali, a prateleira a 1,90 m de altura expõe objetos. Acabamentos refinados dão o tom da reforma, como o limestone das bancadas, as portas de correr de vidro, com trilho embutido no teto, e o piso de madeira de demolição.

Cozinha 3 – Quanto custou esta reforma

 

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