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Tinta azul rejuvenesce piso de tacos antigos

Os tacos que reinavam nesta sala continuam lá, sob seis demãos de tinta. Veja como se fez a pintura

Por Reportagem visual Deborah Apsan | Foto Alain Brugier
Atualizado em 21 dez 2016, 00h37 - Publicado em 17 abr 2014, 16h50
Tinta azul rejuvenesce piso de tacos antigos

Do piso de tom marfm, restou apenas uma discreta silhueta. Agora oculto embaixo de várias camadas de azul, ele rejuvenesceu. “Em Paris, nos anos 70, era comum os jovens tingirem o chão de madeira dos imóveis recém-alugados de forma a disfarçar o desgaste. Além de dar cor, o truque fcava mais em conta do que recuperar o assoalho original”, conta Alain Brugier, fotógrafo francês radicado no Brasil e autor desta ideia, realizada no living de seu apartamento, em São Paulo. A falta de produtos específcos para esse fim não assustou Alain, que investiu no epóxi à base de água. “Ele é adequado ao uso em madeira, mas dê atenção extra ao lixamento, etapa fundamental para fornecer uma superfície livre de elementos que podem impedir a perfeita aderência da tinta e causar manchas e desplacamento”, conta José Humberto Souza, gerente de assistência técnica da Sherwin-Williams. Abaixo, quatro dicas para obter um resultado tão lindo quanto o da foto acima.

 

1. Preparo cuidadoso: antes de começar o trabalho, lixou-se o piso, eliminando verniz e cera acumulados. Com o revestimento natural cru, uma boa limpeza deu fim aos vestígios de pó.

2.  Ajustes necessários: a pressão da lixadeira tirou alguns tacos do lugar. “Parafusei as peças frouxas no contrapiso e, assim, assegurei que não soltassem mais”, detalha Alain.

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3. Cobertura garantida: até atingir a tonalidade desejada, foram seis demãos de tinta epóxi (Sherwin-Williams, Novacor epóxi base D’Água, ref. 21), aplicadas com rolo. O galão de 3,6 litros (rende entre 40 e 50 m²) tem preço médio de R$ 180. Outra alternativa é a Esmalcor, da Solventex, que vale R$ 58 o galão de 3,6 litros e cobre de 25 a 30 m².

4. Manutenção simples: bastam vassoura macia e um pano quase seco. Quem quiser voltar atrás, no entanto, precisará encarar outra rodada de lixamento – e, dependendo da espessura, o assoalho talvez não resista ao processo.

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