5 projetos modernos que vão te convencer a ter uma bancada de cozinha
O arquiteto Raphael Wittmann explica o que se considerar na hora de executar uma bancada de cozinha e compartilha seus projetos para inspirar.
As bancadas são sinônimos de praticidade na vida dos moradores: localizadas na cozinha, simplificam a rotina no café da manhã antes de sair de casa ou o jantar em família. “Sem dúvidas, também determinaram um novo local de convivência em casa”, afirma o arquiteto Raphael Wittmann, à frente da Rawi Arquitetura + Design.
De acordo com ele, a bancada pode transformar a maneira de utilizar os ambientes, uma vez que aproxima as pessoas mesmo em uma vida bastante funcional. “Gosto da sua adaptabilidade às situações do dia a dia”, comenta.
Acompanhe algumas bancadas inseridas em projetos assinados por seu escritório para compreender o que se deve considerar na hora de escolher uma:
1. Apoio funcional ou centro do projeto?
Uma das principais decisões no momento de planejar uma bancada para refeições é definir seu papel no espaço. Será apenas um apoio funcional ou compartilhará espaço com a pia e o cooktop? Essas atribuições dependem diretamente da área disponível e das prioridades listadas pelos moradores.
Nesse projeto realizado pelo arquiteto Raphael Wittmann, a bancada, executada em lâmina ultracompacta, atende a cozinha como espaço para as refeições e acompanha a pia, além de estender-se para a área gourmet. Para os assentos, três charmosas banquetas Ada, em couro, assinadas pelo Estudiobola.
2. Ergonomia: medidas que fazem a diferença
Para um ambiente confortável, a ergonomia é determinante e o arquiteto ressalta que as medidas devem respeitar o corpo humano e a forma como os usuários interagem.
Bancadas de uso diário, por exemplo, podem variar entre 90 e 110 cm de altura, de acordo com o tipo de assento escolhido, e considerar um uma referência de 25 a 30 cm de altura entre a bancada e a banqueta. “Assim, a postura fica adequada e a refeição mais confortável”, orienta Raphael.
Nesse outro projeto elaborado pelo arquiteto, a bancada em ilha da área gourmet, também executada em lâmina ultracompacta, integra uma churrasqueira no modelo cooktop. Suspensa e envolvida pela ilha, uma mesa de madeira traz um desenho leve e “flutuante” para as refeições, acompanhada pelas cadeiras Julia, assinadas pelos designers Danilo Lopes e Paula Gontijo.
3. Espaço por pessoa e áreas de circulação
Também é fundamental pensar na área individual de cada um, de forma a garantir a circulação livre atrás das cadeiras ou banquetas, especialmente em cozinhas integradas ou apartamentos menores. Por isso, é necessário prever cerca de 60 cm de largura por pessoa.
“Os erros mais comuns são o de planejar bancadas muito estreitas ou não respeitar a circulação. O resultado se traduz em desconforto e dificuldade de usar”, alerta o profissional.
Nessa residência, a bancada ilha em granito verde ubatuba, no acabamento escovado, compartilha a superfície com a pia. Para compor, três icônicas banquetas Girafa, desenhada Lina Bo Bardi, traduzem a simplicidade genial do design atemporal.
4. Bons materiais
O material deve dialogar com o restante do projeto e são muitas as possibilidades, mas no geral são constituídas de pedras naturais, como o granito e o mármore, quartzo e madeira. Porcelanato e lâminas ultracompactas também são populares e de fácil manutenção.“O fundamental é assegurar equilíbrio com a estética, resistência e boa manutenção”, enfatiza Raphael.
A bancada deste apartamento se destaca pelo emprego inusitado do concreto. Realizada como uma península e designada apenas para as refeições, o arquiteto Raphael Wittmann salienta a importância do processo de cura correto, de forma a proporcionar resistência e demandar menos manutenções futuras.
5. Iluminação para valorizar o espaço
Por ser um ponto de destaque dentro da casa, a bancada merece um projeto luminotécnico adequado. A iluminação pendente é uma das escolhas mais comuns, pois além de funcional, propicia uma atmosfera aconchegante.
Spots embutidos ou fitas de LED podem complementar a cena, destacando a área e reforçando a integração entre os ambientes. “Uma bancada sem iluminação certa perde muito da sua função e estética.”, avalia o arquiteto.
Neste projeto de reforma em uma casa de praia, junto com a iluminação natural, o arquiteto Raphael Wittmann atribuiu um perfil de LED para acompanhar a bancada que acoplou a pia e a área de refeições.
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