Jardim com palmeiras, pandanos e estrelítzia decorou entrada de casa
Grama-esmeralda e plátano plantas escolhidas por paisagistas para decorar a entrada desta moradia em São Paulo
Por Danilo Costa (texto) e Simone Monteiro (visual) | Fotos Levi Mendes Jr.
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20 Dec 2016, 21h14 - Publicado em 18 Jun 2012, 21h22
A casa já estava concluída e a localização das áreas verdes, definida pelo paisagista Koiti Mori, quando Caterina Poli e o engenheiro agrônomo Sérgio Menon, da Grama & Flor, foram convocados para eleger a vegetação deste jardim de 400 m² em São Paulo. Além de tornar a entrada e o corredor convidativos, a dupla resguardou a piscina dos olhares de quem passeia pelas ruas do condomínio.
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Espécies como palmeira, pandano e estrelítzia, entre outras, dão o tom tropical ao paisagismo. “Mais do que criar pontos de atração, essas plantas são resistentes e fáceis de cuidar. Pedem pouca rega e poda”, explica a paisagista Caterina. Projeto de arquitetura de Ricardo Julião.
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Alocada na frente da casa, a área da piscina ficaria muito exposta aos vizinhos não fossem os taludes planejados pelo paisagista Koiti Mori e as plantas ornamentais – caso da cerca viva de gardênias e do trio de palmeiras. “Elas são bem esculturais. Com copa cheia de folhas, conferiram a privacidade tão solicitada pelos moradores”, explica Caterina. Para suavizar o impacto dos desníveis, a arquiteta Paula Hsieh bolou um banco de 7,30 m de extensão, executado pela marcenaria Maqui Móveis com cumaru, mesma madeira do deck. Em torno do piso, plantou-se grama-esmeralda, espécie resistente ao pisoteio que deve ser cultivada em locais ensolarados. A borda de limestone contorna o tanque de alvenaria revestido de pastilhas de vidro (Colormix).
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A estrelítzia (Strelitzia reginae), alocada no mesmo canteiro do pandano (Pandanus utilis), gosta de sol pleno e meia-sombra. Apresenta folhas rijas e ornamentais. Regas uma vez por semana.
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O corredor sinuoso com piso de mosaico, ideia do paisagista Koiti Mori, recebeu grama-amendoim (Arachis repens). Ela aprecia bastante sol ou meia-sombra e dispensa podas periódicas. No canteiro, à direita, estrelítzia-branca (Strelitzia augusta), que pede muito sol e solo rico em matéria orgânica.
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Plantado na calçada do condomínio, o plátano (Platanus sp) pode atingir cerca de 15 m de altura. Marcantes, suas folhas ficam amareladas no outono, antes de caírem no inverno.
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Perto da piscina, o banco ganha a sombra da jabuticabeira (Myrciaria caulifora). Pede sol pleno e deve ser irrigada regularmente, especialmente durante a primavera, época de floração e frutificação.
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A palmeira-washingtônia (Washingtonia robusta) gosta de sol pleno e solo bem drenado. Use adubos foliares a cada 30 dias.