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NAKKA. Alma do projeto deste restaurante, aberto no fim de 2012, o refinado trabalho com madeira contempla todas as áreas – desde o revestimento de paredes e balcões do sushi bar até as elegantes divisórias ripadas, passando pelo mobiliário. O arquiteto Naoki Otake, autor de outros redutos gastronômicos na cidade, seguiu na obra seu estilo de criar espaços contemporâneos que exaltam conceitos nipônicos milenares. Elegeu para a área dos balcões a larice, espécie clara importada do Canadá, com tom próximo ao das típicas madeiras japonesas, e o cumaru, mais escuro, para o pergolado e o ripado das paredes. Rua Pedroso Alvarenga, 890, Itaim Bibi. Tel. (11) 2594-2577. Dica gourmet: “Prove um drinque no bar de espera e depois assista ao chef preparar a seleção do dia de sushis”, sugere Naoki. Dica arquitetônica: os painéis ripados delimitam a área do balcão de sushi sem comprometer a integração da área com outros ambientes.
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LA MAR CEBICHERIA. Para seguir na fIlial brasileira a mesma identidade das outras unidades e da matriz, no Peru, as arquitetas peruanas Viviane Nathan e Verônica Pereira elegeram materiais capazes de transmitir um clima praiano despojado. Com 10 m de comprimento, a bancada do bar é uma extensa vitrine para um deles: o painel no formato de escamas de peixe, feito artesanalmente de latão galvanizado. As placas foram cortadas por um serralheiro e depois encaixadas e coladas à estrutura metálica da bancada. Jáo bambu foi a aposta para revestir parte do teto e a parede principal do salão, e um grande painel de vidro em tons de azul e verde emoldura a conexão com a cozinha. Ali, os ceviches, prato típico peruano de pescados crus marinados em suco de limão, são preparados ao lado de criações mais contemporâneas, exclusivas do La Mar. Rua Tabapuã, 1410, Itaim Bibi. Tel. (11) 3073-1213. Dica gourmet: a degustação de ceviches traz receitas variadas da iguaria. Como alternativa, recomenda-se o aeroporto de mariscos, prato quente de arroz frito com frutos do mar. Dica arquitetônica: escamas moldadas em latão galvanizado foram encaixadas e coladas nesta superfície, que soma 10 m de comprimento.
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TAVARES. A construção, erguida entre 1930 e 1940, funcionou como residência por mais de 70 anos, até ser vendida e transformada em restaurante. Na reforma, finalizada em 2011, o arquiteto André Luque tratou de atender às novas funções, mas tomou o cuidado de não perder a atmosfera de casa no espaço. Derrubou as paredes de cinco salas para formar o amplo salão, investiu num pergolado de madeira que desce do teto até as paredes e optou por manter algumas características originais da construção, como a fachada e suas principais feições. Outro elemento preservado foi o antigo piso de ladrilho hidráulico preto e branco da varanda. A prova da versatilidade e da atemporalidade desse revestimento é sua pacífica convivência com a nova ambientação, marcada por móveis em tons fortes e pelo trabalho de marcenaria. Além de restaurante, o Tavares funciona também como empório e café. Rua da Consolação, 3212, Jardins. Tel. (11) 3062-6026. Dica gourmet: “O picadinho, servido só às segundas-feiras, revela a habilidade de tornar delicioso um prato simples”, garante André Luque. Dica arquitetônica: o ladrilho hidráulico preto e branco da antiga residência ajuda a compor o projeto atual.
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SOFÁ CAFÉ. Uma casinha de alvenaria de tijolo de barro foi eleita para receber o restaurante, que oferece pratos elaborados no almoço, blends exclusivos de café e comidinhas rápidas durante todo o dia. À frente da reforma, os profssionais do Superlimão Studio buscaram integrar melhor as áreas externa e interna – para tanto, era imperativo criar novas aberturas. Como todas as paredes são estruturais, eles aproveitaram janelas já existentes e os vãos dos antigos equipamentos de ar (substituídos hoje por splits). “Ligamos o buraco do antigo equipamento até o peitoril da janela, conseguindo assim aberturas verticais quase da largura de portas, fechadas com guilhotinas que correm em perfis metálicos chumbados na alvenaria”, revela o arquiteto Thiago Rodrigues. Para abrir as janelas, uma grande corda passa por duas roldanas de madeira. Rua Bianchi Bertoldi, 130, Pinheiros. Tel. (11) 3034-5830. Dica gourmet: Thiago indica o filé de saint-peter com risoto de alho-poró e o brownie com sorvete Diletto. Dica arquitetônica: além de abrir as janelas em guilhotina, a corda funciona como elemento decorativo.
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MANGIARE. O cenário inicial era de dois galpões geminados bastante degradados, onde antes funcionava uma ofcina de tratores, na Vila Leopoldina. Ficou para o escritório AR Arquitetos a missão de transformar o espaço de 650 m2 na sede do Mangiare, restaurante com menu inspirado em receitas italianas familiares. Os profIssionais logo descobriram que, apesar de geminados, os galpões tinham sistemas construtivos diferentes – um de tijolo maciço e o outro de concreto – e optaram por revelar tais estruturas para compor o clima industrial, simples e elegante pedido pelos proprietários. Descascaram os revestimentos, demoliram paredes e coroaram o projeto com o muro de tijolos intercalados, que, além de melhorar a ventilação, cria um efeito de iluminação assimétrico nas paredes e no piso, como um elemento vazado. A estrutura segue da fachada aos fundos do restaurante. Av. Imperatriz Leopoldina, 681, Vila Leopoldina. Tel. (11) 3034-5074. Dica gourmet: “Peça a bisteca fiorentina, a pizza carbonara e a salada l’Amicale. são deliciosos e preparados com rigor”, sugere o arquiteto Juan Pablo. Dica arquitetônica: o muro vazado marca a transição entre as áreas externa e interna do Mangiare, introduzindo a atmosfera elegante da casa.