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A nova decoração da sala de Danuza Leão

Mutante assumida. O vermelho-carmim se destacava nos tecidos que revestiam as paredes e o sofá da sala de estar da escritora Danuza Leão.

Por Reportagem Visual e Texto Simone Raitzik Fotos André Nazareth
Atualizado em 20 dez 2016, 15h17 - Publicado em 9 nov 2010, 12h22
Um título para uma foto sem titulo

Quando resolveu mudar a cor do ambiente, ela escolheu o amarelo, criando um composê de padronagens lisas e florais. “De tempos em tempos, mexo em tudo. Faz bem”, declara. Danuza Leão já teve um apartamento branco, desses bem minimalistas, com poucos móveis e objetos, quando voltou de uma longa temporada em Paris, no início da década de 1970. Depois, nunca mais. “Não posso ver sofá cru ou de capa branca que fico enjoada. É tudo igual”, diz. Hoje, morando a poucos metros dali, ela afirma que adora cores bem definidas na decoração. Dificilmente se dá por satisfeita e, de tempos em tempos, muda por completo o visual de sua sala de estar. “Faço tudo sozinha, sem a ajuda de arquiteto ou decorador. Pego as peças antigas do meu acervo e desenho uma nova arrumação. Tenho uma equipe fiel – um marceneiro e um estofador -, que me acompanha há vários anos e sabe que, quando resolvo mexer, quero tudo para ontem. Detesto ter que encomendar, esperar uma eternidade. Ajo por impulso e quero ver o resultado o mais rápido possível.” Logo que entrou nesse confortável apartamento, um original de três quartos com o escritório integrado à sala, forrou tudo de brim peletizado vermelho. Paredes e sofá tinham o mesmo tom e textura, já que ela prefere usar tecido a tinta. Passaram-se cerca de dois anos e, um belo dia, ela resolveu dar uma chance para o amarelo. “Não há uma explicação de como escolho cada tonalidade. Arrisco e pronto, sem seguir tendências. O importante é que a casa tenha personalidade.”

 

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