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10 questões sobre a decoração do quarto

A tarefa de conseguir uma boa noite de sono começa com a combinação de criado-mudo, cabeceira da cama e armários

Por Redação
Atualizado em 19 jan 2017, 15h35 - Publicado em 2 dez 2006, 14h02
As artistas plásticas Adriana Pedrosa e Carlota Gasparian criaram esta cabec...
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1. Qual a melhor opção para a cama box (1,58 x 1,98 m): cabeceira ou painel de madeira?

Depende. O painel ocupa menos espaço. “Ele terá entre 1,8 e 2 cm de espessura, enquanto uma cabeceira pronta costuma medir entre 5 e 8 cm”, explica a arquiteta Vanessa de Barros. Ela sugere um painel de MDF fixado à parede, revestido de tecido, couro ou folha de madeira. A arquiteta Zoé Gardini recomenda um painel de madeira clara, ocupando toda a largura da parede. “Cobrir de espelho a faixa atrás das mesas laterais também ajuda a dar a sensação de que o espaço é maior”, lembra. Se você não tem problemas com o tamanho do quarto, pode usar cabeceiras prontas.

As artistas plásticas Adriana Pedrosa e Carlota Gasparian criaram esta cabec...

2. O criado-mudo deve seguir o mesmo acabamento da cabeceira ou posso misturar materiais?

Você pode misturar materiais. “Em geral, se as duas peças forem de madeira natural, é melhor usar tons próximos, em vez de associar claro e escuro”, indica a arquiteta Cinthia Liberatori. Uma cabeceira de madeira fica ótima ao lado de uma mesinha de mármore ou de um gaveteiro de plástico colorido. Peças forradas de tecido ou couro aceitam a companhia de criados-mudos de cores semelhantes ao revestimento ou de tonalidades bem contrastantes. Exemplo: tecido terracota com móvel lateral branco. “Uma peça ousada e que vai bem com todas as camas é o criado-mudo coberto de espelho”, finaliza Cinthia.

3. Quais os tecidos mais indicados para os estofados e a roupa de cama de quem tem gatos em casa?

O designer de interiores Roberto Negrete responde com conhecimento de causa: ele é dono de duas felinas, Sami e Tuca, e já teve que mudar os tecidos de casa por causa delas. “O que mais deu certo foi usar sarja de algodão, camurça sintética e couro nos estofados e, sobre a cama, uma colcha de algodão com trama bem fechada”, conta. Tecidos com relevos, como o jacquard, o gorgurão e o chenile, são esgarçados sem piedade. Um truque é destinar uma peça ao exercício de afiar as garras. “Eu tenho um tapete de sisal para isso”, diz Negrete. Quanto aos pêlos, o decorador afirma que não há muito jeito. “Eles aderem mesmo aos tecidos.” O paliativo é adotar panos de cores próximas às dos gatos, pois assim não se enxergam os vestígios, e passar aspirador de pó em casa diariamente.

4. É certo utilizar criados-mudos diferentes em cada lado da cama?

Segundo a designer de interiores Adriana de Barros Penteado, você pode adotar peças diferentes. “Mas cuidado com o excesso de informação visual”, diz. Se um móvel for de estilo bem marcado, o outro deverá ter traços simples. Uma escrivaninha antiga aceita a parceria de uma mesa oval de madeira. Um jeito de acertar é escolher dois móveis que tenham pelo menos uma característica comum: o mesmo material, o mesmo tom ou o mesmo estilo. “Tudo fica mais fácil se o desenho da cama for discreto”, completa.

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5. Posso colocar duas camas de solteiro com cabeceiras diferentes no mesmo quarto?

De acordo com a designer de interiores Tatiana Gubeisse, o ideal é usar camas iguais. Se não for possível, opte por cabeceiras com o mesmo tipo de desenho, madeira e acabamento. Caso você já tenha uma das camas e não ache outra semelhante, Tatiana aconselha fazer uma sob medida. E se você tiver duas diferentes, o marceneiro também poderá ajudá-la para que ambas fiquem parecidas. “Encapar as cabeceiras também é uma alternativa”, complementa a decoradora Daniela Della Mana. Nesse caso, basta escolher um tecido e contratar uma tapeçaria.

6. Qual a profundidade mais adequada para uma prateleira sobre a cama?

Esse é um recurso charmoso, desde que não ultrapasse 25 cm de profundidade. Não é agradável sentir um volume proeminente sobre sua cabeça. “Normalmente a cabeceira tem 1,20m de altura. Então, considerando um pé-direito com 2,60m, uma opção é ter a prateleira a 1,90m, centralizando a peça com o que sobrou”, sugere o designer de interiores Fernando Piva.

7. É possível instalar uma almofada no lugar da cabeceira?

Sim. Use a almofada presa por alças a um varão de cortina como cabeceira. O varão deve ser 5 cm maior do que a largura da cama, informa o arquiteto Francisco Viana, do escritório de Cynthia Pedrosa. “Prefira um varão de 1/2 polegada de diâmetro com ponteiras de desenho simples, o que garante um visual harmonioso”, diz. Faça a almofada com a mesma largura do varão e a espessura variando entre 8 e 10 cm. A altura adequada da peça fica entre 40 e, no máximo, 50 cm. Para confeccioná-la, escolha um tecido que combine com a decoração do quarto.

8. Qual a área mínima que deve ser observada entre os móveis do quarto?

Para uma boa circulação, trena nas mãos: preserve, pelo menos, 70 cm entre os móveis, a cama e o armário, por exemplo.

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9. Existe algum truque para fazer o quarto parecer maior?

Quando o ambiente não é muito grande, o uso de materiais transparentes faz toda a diferença. As designers de interiores Naomi Abe e Mônica Bacellar Tomaselli apostam nos vidros em prateleiras (“que ficam quase invisíveis”), muito branco, cortinas translúcidas e espelhos. “O ambiente monocromático, acrescido de transparências, dá uma sensação de amplitude”, garantem.Todo o trabalho de madeira e laca foi executado pela Marcenaria 4 Irmãos. O ...

10. O que fazer quando o quarto é pequeno e possibilita apenas uma posição para a cama?

Transforme o problema em solução. Para isso, a cama deve ser o elemento principal do ambiente, já que a metragem reduzida não permite abusar de móveis de apoio. Uma cabeceira atraente, nesse caso, é fundamental. A solução adotada pela arquiteta Moema Wertheimer, em um de seus projetos, foi revestir a parede com um painel de gesso pintado, formando nichos para expor os objetos de coleção da proprietária. Dessa forma, a cabeceira de couro marrom pespontado ganhou destaque pelo contraste de tons. “A idéia era deixar o ambiente claro e iluminado e transformar a cabeceira num grande painel”, diz a arquiteta.

 

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