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Mosaico de azulejos decoram paredes e mesas

Eles já foram as vedetes das cozinhas e dos banheiros. Hoje, ganham status de arte em outros ambientes da casa e nos espaços comerciais. Em instigantes composições de motivos, estilos e cores, fogem do lugar-comum, atiçando a imaginação. Confira mais ideias de piso e parede.

Por Reportagem Visual Sandro Brasil Texto Simone Serpa Fotos Marco Antonio
Atualizado em 19 jan 2017, 13h40 - Publicado em 19 jan 2011, 18h46

Convite aos sabores

No hall de pé-direito alto da Hotel Catharina Paraguaçu, em Salvador, a pausa é certa. Ninguém resiste ao encanto da parede coberta pelo ousado mix de azulejos. Não há regras para a combinação das peças. Uma boa ideia para levar para casa.

Arte na cozinha

De origem árabe, o azulejo entrou na Europa pela península Ibérica. Em Portugal, tornou-se importante suporte da expressão artística. No Brasil, essa cerâmica esmaltada, impermeável e brilhante também tem sido usada como espaço para o trabalho pictórico de artistas. Leonel Mattos é um dos que pintam sua arte em cores ou em preto e branco (foto) e propõe usá-la de diversas formas. Aqui, ele a leva de novo para a cozinha (Sobrado Arte Design) e compõe uma borda artística acima da pia.

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Criatividade na mesa

Que tal montar um mosaico de azulejos no tampo de mesa? Nesta proposta sugerida pela Micasa (Galpão Básica), a base de madeira ganhou a originalidade da coleção de azulejos da artista plástica paulista Calu Fontes. De estilos bem variados – barroco, geométrico, básico -, eles compõem um rico encontro de cores e motivos. Além da beleza, há o lado prático: são fáceis de limpar!

Uma história primorosa

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A graça dos azulejos decorados nem sempre está em ir à loja atrás de modelos atuais e produzidos em série. Moderno, hoje, são aqueles considerados até pouco tempo atrás fora de moda e também os artísticos. Os azulejos trazidos pelos portugueses, por exemplo, foram redescobertos várias vezes: nos anos 30, o arquiteto Le Corbusier estimulou seu uso no Brasil para valorizar a cultura local. Nas décadas de 40 e 50, da Osiarte, saíram azulejos pintados por Portinari, Burle Marx e Carybé. As indústrias Matarazzo produziram peças de Alfredo Volpi e Mário Zanini.

A casa do Rio Vermelho

Ponto turístico de Salvador, a casa na rua Alagoinhas, 33, onde moraram Jorge Amado e Zélia Gattai, tem a fachada coberta por azulejos pintados por Carybé. Por ideia de Lina Bo Bardi, o casal de escritores usou ainda cacos de azulejos, sobras do ateliê de cerâmica do alemão radicado na Bahia Udo Knoff, nos degraus da entrada.

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