Diante de um jardim tão amplo e cheio de vida, qual o melhor revestimento para os trechos de circulação?
“Precisávamos cobrir uma grande área. A sugestão das placas drenantes veio da arquiteta Cristina Xavier, autora do projeto da casa. Foi a solução perfeita”, conta o morador, Sérgio Fontana dos Reis, que também é arquiteto e planejou o paisagismo de sua residência, em São Paulo. Quando chove, este tipo de piso retarda a passagem da água para a terra, que, assim, consegue absorvê-la melhor, diminuindo a quantidade enviada às galerias e, por tabela, reduzindo as enchentes. A escolha levou em conta mais dois critérios: a praticidade na manutenção (basta lavadora de pressão com jato-d’água inclinado a 30 graus) e o acabamento agradável ao toque – um convite a andar descalço.
Como assentar
Feito de aglomerado de cimento, pedra, porcelana reciclada, fibras naturais, aditivos e plastifcantes, o revestimento pede um berço especial, que pode chegar a 20 cm de espessura
1. O primeiro passo é definir a guia de contenção, espécie de margem para delimitar o sistema de drenagem.
2. Depois, cobre-se o solo com uma camada entre 4 e 6 cm de espessura de brita tamanho 2, que deve ser nivelada com a ajuda de uma máquina de vibrocompactação.
3. Na sequência, acrescentam-se pedriscos, numa faixa de 4 a 6 cm sobre a brita. Eles também pedem compactação.
4. Para a regularização final, use areia grossa ou pó de pedra.
5. Distribuem-se as placas sobre a base preparada. Em locais inclinados ou sujeitos a tráfego pesado, o assentamento com linhas e colunas desencontradas reduz a mobilidade das peças. Faz-se o rejuntamento apenas com areia, molhada logo depois para tomar seu lugar definitivo. Se ela arriar, existe a opção de preencher os vãos com uma areia selante especial, que se mantém permeável.
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