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Chuveiro ou ducha? Acerte na escolha e desfrute um banho delicioso

Tudo o que você precisa saber sobre chuveiro elétrico, aquecedor a gás, solar e elétrico

Por Texto: Roberta de Lucca Ilustração: Caio Borges Fotos: Divulgação
Atualizado em 20 dez 2016, 18h18 - Publicado em 12 Maio 2009, 19h08
Um título para uma foto sem titulo

Entrar no chuveiro com a água em uma temperatura agradável e com boa vazão é uma delícia. O segredo está na escolha de um sistema de aquecimento eficiente, conjugado a um chuveiro que atenda às necessidades da família, entre elas, economizar água e energia elétrica ou gás. Por isso, o mais importante antes de escolher o modelo é entender como funciona o aquecimento da água. O sistema de passagem é usado no chuveiro elétrico e nos aquecedores a gás sem reservatório de água (instalados principalmente em prédios). No banho com chuveiro elétrico, basta abrir o misturador e a água sai quente. Se o imóvel tem aquecedor, primeiro sai a água fria que estava na tubulação e depois vem a quente, que começou a esquentar quando a torneira foi aberta. Outro sistema é o de acumulação. A água fica em um reservatório e esquenta com aquecedores a gás, solar ou por boiler elétrico. Tanto nesse tipo de aquecimento como no de passagem a gás, usam-se duchas frias (sem nenhum tipo de aquecimento). Abaixo, clique nas dúvidas para ler as respostas, que esclarecem minuciosamente o assunto. Além dos modelos desta reportagem, você precisa conhecer as tendências de chuveiros lançados na Feicon e Kitchen & Bath este ano.

Os preços foram consultados em abril de 2009 e estão sujeitos à alteração e à disponibilidade nos estoques.

Chuveiro elétrico

Você sabe por que ele é o mais popular?

Inventado no Brasil em 1927, o chuveiro elétrico é o mais popular do país devido ao custo reduzido e à facilidade de instalação. Em média, ele gasta 4 litros de água por minuto, explica Carlos Alberto Cella, gerente da Cardal. Hoje, o equipamento também é vendido em versões mais sofisticadas, que vão além dos tradicionais modos quente, morno e frio e garantem um banho bem confortável. Há modelos mais elaborados, com reguladores de temperatura, garantindo a personalização do aquecimento, e até os dotados de controle remoto, que facilita ainda mais esse ajuste.

Que cuidados devo tomar se optar por ele?

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Um cuidado importante quando a casa ou o apartamento possui o chuveiro elétrico é ter uma rede elétrica que suporte a demanda energética do equipamento, principalmente se há mais de um chuveiro no imóvel e mais de uma pessoa toma banho no mesmo horário. A caixa de luz precisa ter um disjuntor que suporte essa corrente elétrica sem prejuízo do fornecimento de energia para o imóvel. Além disso, o fio que abastece os chuveiros deve ter a espessura compatível com a quantidade de equipamentos que serão utilizados, explica Cella. Por isso, quando quiser trocar o chuveiro elétrico por um novo, é sempre bom verificar se o modelo escolhido é compatível com o disjuntor e a fiação existentes. Se for o caso, será necessário fazer um upgrade na rede.

Como conseguir a pressão de água perfeita?

Outro ponto de atenção se refere à pressão da água do imóvel, que influi diretamente no desempenho do chuveiro ou da ducha fria. Quanto maior for a pressão, maior será a vazão da água. A pressão é medida em metros de coluna d’água (MCA), que é a distância da caixa-dágua ao ponto de instalação do chuveiro. Os chuveiros elétricos funcionam a partir de 1 MCA, porém existem modelos que têm pressurizador acoplado para aumentar a pressão e a vazão, proporcionando maior conforto no banho, explica Edson Suguino, da Lorenzetti. Já nos apartamentos de andares mais baixos, onde a pressão é maior que 8 MCA, pode-se instalar redutores de pressão. Uma alternativa é apostar nos chuveiros elétricos turbo, que vêm equipados com o pressurizador para aumentar a pressão e a vazão da água, explica Edson Suguino.

  

Com aquecedor a gás

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Como funciona esse sistema?

Esse sistema de aquecimento da água funciona tanto por passagem como por acumulação. No primeiro, a água esquenta conforme ela passa pelo equipamento. No segundo, a água fica contida em um reservatório e é aquecida lá dentro antes de passar pela tubulação. Em ambos, usa-se a ducha fria para o banho. É um produto que tem furos menores e mais concentrados, propiciando a maior velocidade do jato. No chuveiro elétrico, os furos são maiores e mais espaçados, o que reduz a velocidade de fluxo, explica Levi Garcia, gerente de Tecnologia e Pesquisa e Desenvolvimento da Docol.

Que cálculo faço para saber o tamanho do reservatório de água para a minha casa?

Quando a casa possui aquecimento por acumulação, o reservatório deve ser dimensionado para a quantidade de chuveiros (incluindo outros pontos de água quente, como torneiras do banheiro e da cozinha), além do número de moradores, o tempo médio que cada um gasta no chuveiro e quantas pessoas se banham em horários próximos. Para fazer essa conta, é preciso saber quantos litros de água a ducha gasta por minuto a média é de 12 a 18 litros, mas existem modelos esbanjadores, que chegam a 30 litros. Sabendo a quantidade de água quente consumida em um dia, chega-se à capacidade que o reservatório deve ter, explica Domingos Rena, da Deca. Com esse dado na mão, fica fácil ir a uma loja escolher o produto mais adequado à família.

E como faço para ter boa pressão nesse caso?

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Para a ducha funcionar perfeitamente, o imóvel deve ter pelo menos 5 MCA. Se o índice for menor, é necessário instalar um pressurizador para garantir boa pressão e vazão de água, orienta André Zechmeister, gerente de produto da Roca.

O que mais preciso saber sobre o aquecedor a gás?

Vale ressaltar que, no aquecedor por acumulação, o gás liga automaticamente quando a temperatura da água diminui, o que implica em consumo desse combustível mesmo que a ducha não esteja em uso. No sistema de passagem, o gás liga apenas quando o chuveiro é acionado. Um ponto em comum é que ambos desperdiçam água antes de o líquido atingir a temperatura ideal. Por isso, é interessante conhecer os recursos de regulagem de temperatura do aquecedor e explorá-los ao máximo para evitar gastar água além do necessário.

 

Com aquecedor solar

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Como funciona esse sistema?

A água esquenta com o calor do Sol, coletado por placas instaladas no telhado. Se o tempo ficar chuvoso por muitos dias, usa-se um sistema auxiliar para garantir o banho quente. Estudos apontam que em cerca de 25% do ano o aquecedor solar não dará conta do aquecimento da água”, afirma o arquiteto Gustavo Calazans. Daí a necessidade de um sistema alternativo, que pode ser elétrico (uma resistência que acompanha o equipamento liga automaticamente para aquecer a água), a gás ou mesmo com chuveiro elétrico. No sistema solar, o funcionamento é igual ao dos aquecedores a gás: quando a ducha é ligada, primeiro sai água fria da tubulação e depois a quente.

O que é o sistema híbrido?

Para evitar desperdício, pode-se adotar um sistema híbrido. “Em vez de ducha, a pessoa usa um chuveiro elétrico. Ela toma um banho aquecido eletricamente por um ou dois minutos, em seguida desliga o chuveiro, colocando a temperatura no zero, e liga novamente para entrar água aquecida pela energia solar”, explica Carlos Cella, da Cardal. Uma pesquisa realizada este ano pelo Centro Internacional em Reúso de Água da USP comparou os gastos com energia elétrica, gás e água de chuveiros elétricos e aquecedores solar, a gás e boiler. Um banho de oito minutos no sistema híbrido (solar e chuveiro elétrico) custa R$ 0,21 e com chuveiro elétrico sai por R$ 0,22. Já um banho aquecido por gás vale R$ 0,56.

Se eu optar por esse sistema, como calcular o reservatório que atenda as necessidades da minha família?

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Para garantir água quente a toda a família, o aquecedor solar pede o mesmo cuidado de dimensionamento do reservatório de água a gás, que leva em conta a quantidade de pessoas, o tempo médio gasto por cada um no banho e a vazão do chuveiro.

 

Boiler elétrico

Como funciona esse sistema?

O sistema aquece a água da ducha por meio de eletricidade. É como uma geladeira que liga e desliga para manter a água quente, explica Edson Suguino, da Lorenzetti.

É possível economizar energia com esse sistema?

Para diminuir o gasto com energia, o ideal é optar por um equipamento com timer, que aciona e desliga o aquecedor antes e depois do banho, conforme a programação feita pelo morador. O recurso representa a economia de 15% na conta mensal, afirma Marcelo Borges, da assistência técnica da Cumulus.

E a parte prática? O que devo saber sobre o boiler elétrico?

Para garantir água quente a todos, é necessário escolher um boiler dimensionado à família, baseado na duração média dos banhos e na vazão da ducha. Um reservatório de 300 litros fornece água quente para cinco banhos simultâneos de dez minutos, com duchas que gastam até 12 litros de água por minuto, diz Borges. Para aquecer essa quantidade, levam-se três horas, em média, o que resulta em um consumo de energia elétrica de cerca de R$ 5,40. Também é importante levar em conta que a água do boiler atinge 60 ºC, o que demanda o uso de água fria para o banho atingir uma temperatura confortável.

 

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