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Reforma de casa dá ênfase em soluções de serralheria

Integração dos ambientes nesta casa permite que que a moradora veja a família de onde estiver

Por Por Ana Sannt'anna (texto), Carolina Diniz e Marize Sciessere (visual) | Projeto Estúdio Trópico Arquitetura | Fotos Zé Gabriel
Atualizado em 19 jan 2017, 15h38 - Publicado em 14 jun 2013, 22h06

A advogada paulista Carina Quito gostou de uma casa que não estava à venda. Mas a sorte soprou a seu favor e ela conseguiu não só comprar o sobrado de 220 m² como reformá-lo do jeitinho que sonhava.

“Bem que essa casa poderia estar à venda… Foi o que pensei quando passei pela primeira vez em frente ao sobrado onde moro hoje. Naquela época, eu e o Eduardo vivíamos com o nosso filho mais velho numa casinha alugada no bairro da Vila Olímpia, na capital paulista. Mas planejávamos aumentar a família e queríamos um lugar maior. Nós dois somos advogados e os nossos escritórios ficam na região. A escola do Bernardo, também. Então, para não mudar demais a rotina, resolvemos comprar uma casa nas proximidades. Como percebi que encontrar algo com a nossa cara era missão quase impossível, decidi ir atrás de um imóvel antigo – que, certamente, seria mais acessível – e encarar uma reforma. Um dia, às voltas com o corretor, o sobrado em Moema, bairro colado ao meu, Me chamou a atenção. Só que parecia abandonado. Depois de uma semana, passei de novo por lá, mas, dessa vez, havia uma placa de vende-se. O problema é que a proprietária tinha uma proposta quase fechada. Uns dias depois, o corretor me disse que o negócio não fora adiante. Finalmente pude visitar a casa! Ela era escura, mas gostei porque os ambientes, embora mal distribuídos, eram amplos. As arquitetas Maria Cristina Martini e Suzana Barboza reconfiguraram a planta e levaram mais luz natural para o interior da construção. Demolimos praticamente todas as paredes do térreo. Com portas de correr de vidro, ele integrou-se aos jardins dos fundos – onde fica a edícula com escritório – e da frente. A retirada das paredes exigiu um reforço estrutural com vigas metálicas. No piso superior, os quartos ficaram mais proporcionais e ainda ganhamos uma sala íntima. Realizamos o sonho de morar num lugar com a nossa cara. E de nos tornar pais pela segunda vez, também. Quatro meses depois da mudança, o Guilherme nasceu. Hoje comemoro por ter uma casa e uma família maior.” Por Carina Quito, advogada

 

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1. REVESTIMENTO ÚNICO. Para delimitar a cozinha e conferir unidade ao conjunto, o piso e as paredes receberam Tecnocimento, da NS Brazil. Os armários de compensado com acabamento de laminado saíram por R$ 11 000, na Marcenaria novas Ideias.

2. ABA DE CONCRETO. Engastada na alvenaria e no pilar, ela não tem função estrutural. Do lado de dentro da casa, avança 30 cm e serve para acomodar livros ou outros objetos. Do lado de fora, tem 50 cm e funciona como um beiral para proteger a fachada da chuva. O vidro fixo, acima dela, dá continuidade às esquadrias de alumínio.

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3. NOVO PISO. Tacos de cumaru (7 x 42 cm), comprados na Gasômetro Madeiras, substituíram os antigos, já gastos e tomados por cupins, portanto irrecuperáveis.

4. ESCADA SIMPLES. Os degraus de concreto aparente chumbados na alvenaria levam ao escritório, no andar superior da edícula.

5. MURO PROVIDENCIAL. Executado com blocos estruturais de concreto aparente (20 x 20 cm), ele esconde a parte coberta da lavanderia e a área descoberta onde as roupas são estendidas.

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6. INVESTIMENTO NA BANCADA. O gabinete de compensado revestido de laminado branco-mate (R$ 4500, na Marcenaria Novas Ideias) e o tampo de Silestone branco-zeus (R$ 5000, na Pedras Morumbi) compõem a bancada (2,90 x 0,80 m) que integra a sala de jantar à cozinha.

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