Continua após publicidade

Piscina com revestimento de pedra na parte interna

Pouco óbvias para esse fim, as rochas fazem bonito na piscina. Aprenda como instalar e os cuidados de manutenção.

Por Reportagem visual Deborah Apsan / Foto Evelyn Müller
Atualizado em 20 dez 2016, 23h11 - Publicado em 25 set 2014, 16h20
01-piscina-com-revestimento-de-pedra-na-parte-interna

Em meio ao exuberante cenário no litoral baiano, os arquitetos André Lattari e Daniela de Oliveira, do Vida de Vila, deram férias definitivas a cerâmicas, porcelanatos e pastilhas de vidro. Nesta casa, a piscina é revestida de Pedra Ônix, da Palimanan (cerca de R$ 270 o m²). “Apesar do nome, trata-se de uma variedade de quartzo, mineral muito resistente, que se adapta perfeitamente a esse uso”, detalha Henrique Mota, engenheiro responsável pelo departamento técnico da fornecedora. Não existem restrições ao sistema de tratamento da água – cloro, sal e ozônio não oferecem risco a qualquer tipo de rocha. O inimigo costuma ser outro: a quantidade de cálcio presente no tanque. “Quando há desequilíbrio na água, ela ‘suga’ o elemento do rejunte ou da argamassa. Além de a colagem das peças se tornar mais frágil, podem surgir manchas esbranquiçadas próximas à junção das placas. Por isso, além de controlar o pH, é preciso medir o cálcio”, alerta Henrique.

 

Cuidados na instalação:

– Pela leveza e facilidade de manuseio, placas entre 20 x 20 cm e 40 x 40 cm são mais fáceis de assentar.

– A melhor argamassa de fixação é a AC III, que garante flexibilidade para a dilatação e resiste bem às intempéries e exigências de uma área submersa. Invista na dupla colagem, com o produto aplicado no tanque e no verso da peça.

Continua após a publicidade

– Se preferir o acabamento com rejunte, proteja a superfície das pedras antes da colocação de forma a não deixar resíduos acumulados.

 

Três boas opções

As versões menos porosas são as melhores alternativas:

 

02-piscina-com-revestimento-de-pedra-na-parte-interna

1 – Mármore: atenção à limpeza, que deve evitar produtos ácidos. Preço médio de R$ 120 o m².

2 – Hijau: passeia entre o azul e o verde, criando um belo efeito de cores. Sai, em média, por R$ 200 o m².

3 – Hitam: de origem vulcânica, combina com projetos ousados. Custa cerca de R$ 220 o m².

 

Preços pesquisados em São Paulo em agosto de 2014.

Publicidade