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Madeira, pedra e sisal na arquitetura contemporânea desta casa de amplos espaços e linhas retas

Com espaços generosos e volumes imponentes, esta casa contemporânea tira partido de detalhes preciosos como madeira, pedra e sisal, aplicados de forma bem artesanal. Assim, mantém-se acolhedora. A história de como o jovem casal de Londrina se encantou pela construção já pronta, projetada por Guilherme Torres, está logo abaixo.

Por Eliana Medina e Danilo Costa Fotos: Carlos Piratininga
Atualizado em 20 dez 2016, 21h37 - Publicado em 3 ago 2010, 01h33
Um título para uma foto sem titulo

O casamento já estava marcado quando o administrador de empresas Bruno Lopes concluiu que não daria tempo de construir a futura mora- dia antes de trocar alianças, em 2006. “Eu e a minha esposa decidimos comprar algo pronto”, lembra ele. Das inúmeras casas que visitaram, nos novos condomínios de Londrina, PR, uma delas atraiu os jovens de imediato. “Ficamos encantados com a caixa de madeira, a porta de entrada oculta na lateral e as paredes de pedras”, revela Bruno, chamando a atenção para a fachada com petit pavê, nome pelo qual o mosaico português é conhecido na região. O casal ainda não sabia de quem era a autoria daquela arquitetura arrojada, que concebeu uma espécie de prisma, livre de muros e totalmente resguardada dos olhares da rua. Mas bastou ser apresentado a Guilherme Torres para se identificar na hora com o trabalho desse profissional experiente não só em projetos arquitetônicos como também em paisagismo, design de interiores e de móveis.

Um título para uma foto sem titulo

Em suas obras, a exemplo desta construção de 443 m², dificilmente se encontram mui- tos acabamentos diferentes e cores em exagero. “Gosto das linhas retas, de jogar com o encaixe dos volumes e com a repetição exaustiva de materiais, que os torna marcantes”, justifica Guilherme. “Esta casa é muito atual, mesmo quatro anos depois de pronta. E isso se deve ao uso inventivo de elementos atemporais como a madeira”, completa. Certo da importância de respeitar a topografia do terreno, ele ocupou o lote de esquina e venceu o declive de 2 m sem mexer no solo. “A distribuição é clássica: áreas sociais embaixo e íntimas em cima. A diferença está na transição entre os pisos, pois o hall de entrada é o patamar da escada”, acrescenta.

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