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Jardim de inverno parisiense tem teto de vidro e lareira de mármore

Um endereço de 200 anos se tornou a casa do arquiteto Michael Herrman. Em 140 m², o jardim ganhou lareira de mármore, tributo a um apartamento criado por le Corbusier

Por Texto Helena Tarozzo
Atualizado em 19 jan 2017, 13h12 - Publicado em 8 abr 2014, 18h03
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1 – Estrutura: conservaram-se as vigas e colunas de carvalho, originais. Além de garantir sustentação, servem de moldura e conferem um ar rústico ao novo visual. Muito encontrado nos antigos apartamentos parisienses, o recurso deixa o espaço mais acolhedor.

2 – Piso: dão de terracota os azulejos hexagonais, reaproveitados na reforma. As peças foram cuidadosamente retiradas do chão do segundo andar, onde ficavam os quartos dos empregados. O arquiteto os valorizou no térreo, fazendo uma mescla com piso vinílico.

3 – Claridade: fixada na alvenaria e na nova estrutura metálica, uma armação de aço aparente, fechada com placas de vidro, separa os níveis. Ela funciona como piso do ambiente de estar no andar de cima e como teto para a sala de jantar, sem vedar a luz nem a visão do generoso jardim vertical.

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4 – Homenagem: ao fundo, a ardósia da casa vizinha faz fronteira com o pequeno pátio. O matiz, tradicional dos telhados neoclássicos da capital francesa, foi mantido como resquício de outrora. Assim, respeita o conceito de intervenção suave defendido nesta proposta.

5- Jardim: videiras e hortaliças se prendem ao muro de 5 m de altura por meio de ganchos. Um sistema de rega eletrônica assegura as plantas viçosas.

6 – Visual cru: a restauração preservou a centenária e charmosa parede de calcário. Para realçá-la, as outras superfícies se cobriram de reboco branco. Desse modo, ela se destaca por seu entalhe irregular, que acentua o caráter histórico do local.

 

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