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Fachada de hospital no México purifica o ar

Graças à camada de dióxido de titânio pulverizada em sua superfície, os módulos da fachada do hospital Manuel Gea González, na Cidade do México, purificam o ar

Por Por Luisa Cella
Atualizado em 20 dez 2016, 20h09 - Publicado em 4 jul 2013, 19h47
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Entenda, em cinco passos, a ideia do produto patenteado pelo estúdio alemão Elegant Embellishments.

1. A FACHADA. Por ser protegida com dióxido de titânio (TiO2 ), a superfície do painel de 2 500 m² é capaz de reduzir 98% dos compostos orgânicos voláteis que entram em contato com a estrutura, segundo seus criadores. A quantidade equivale aos gases produzidos por mil carros por dia na região.

2. COMO FUNCIONA. Quando raios ultravioleta tocam as partículas de TiO2 , elas vibram e dão início à fotocatálise – reação química que quebra as partículas de óxidos de nitrogênio e de compostos orgânicos voláteis. A substância tem vida útil de cinco anos e pode ser, depois, reaplicada nos módulos.

3. FORMA PRECISA. As linhas irregulares das peças maximizam a superfície exposta à claridade, e o elemento vazado permite a entrada do ar renovado no hospital.

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4. A INSTALAÇÂO. Encaixados uns nos outros, os módulos foram parafusados à estrutura de aço fixada no corpo do hospital.

5. TRUNFO EXTRA. Outra vantagem da tecnologia é sua capacidade autolimpante, que evita o desperdício de água e de produtos de limpeza. Isso ocorre porque a membrana de TiO2 possui propriedade hidrofílica, que reage bem com a água e repele substâncias oleosas.

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