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Esferas plásticas substituem o concreto em obra de aeroporto no Rio

A tecnologia economiza até 25% do concreto utilizado na obra novo estacionamento do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro (RJ)

Por Jéssica Michellin
Atualizado em 20 dez 2016, 19h52 - Publicado em 4 Maio 2015, 16h55
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Parte do concreto utilizado na construção do novo estacionamento do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), será substituído por esferas plásticas. Conhecida como tecnologia Bubble Deck, as esferas não desempenham a função estrutura, mas reduzem em até 25% a quantidade de concreto utilizada na obra e as lajes construídas ficam mais leves, porém com a mesma resistência de uma laje maciça.

“O sistema é composto por esferas de polipropileno (resinas termoplásticas recicláveis), que reduzem a emissão de CO², em média, em 46 kg por m² de laje construída, inseridas de forma uniforme entre duas telas de aço. Esse processo traz velocidade na execução da laje e simplificação dos materiais empregados, quando comparados com metodologias convencionais”, explica o diretor da Odebrecht Infraestrutura, Pedro Moreira, responsável pela obra. A nova tecnologia será utilizada, pela primeira vez, em um projeto de infraestrutura aeroportuário no país. A obra faz parte do investimento de R$ 2 bilhões do RIOgaleão, que serão investidos até abril de 2016.

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