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Conheça o trabalho das arquitetas do Sub Estúdio

Versáteis, as arquitetas mesclam sutileza a vigor nos projetos que elaboram, de uma etérea galeria de arte a alegres moradias. Veja os materiais que elas indicam.

Por Reportagem Visual Carolina Diniz | Fotos Zé Gabriel
Atualizado em 19 jan 2017, 15h49 - Publicado em 6 abr 2015, 18h03
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Típicas representantes de sua geração, Renata Pedrosa (à esq.) e Isabel Nassif têm a cabeça aberta e interesses diversos, além de muito foco. Por isso, o escritório de arquitetura no qua lsão sócias, o Sub Estúdio, destaca-se por trabalhos contemporâneose cheios de personalidade. Criado em 2009 pelas jovens – então recém-saídas da irreverente Escola da Cidade, em São Paulo –, já acumula bom número de reformas e construções residenciais e comerciais, pautadas num tipo muito peculiar de arqueologia. É aí que o talento das moças ganha expressão: elas gostam de evidenciar o que de melhor existe no lugar e, assim, realçam estruturas, elementos e materiais antigos. Para arrematar, costumam lançar mão de cobogós e ladrilhos hidráulicos, que estão entre os itens favoritos. 

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1. Chapas de aço fixadas num quadro de Metalon (tubo de seção quadrada) compõem a porta de correr. Para adquirir aspecto bruto, a superfície foi lixada e envernizada pela MCC Estruturas Metálicas, que fez a esquadria. O preço varia conforme o projeto.

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2. Eletroduto de aço zincado medindo 1”. O tubo de 3 m de comprimento da Perfl Líder é vendido por R$ 14,39, na Leroy Merlin.

3. Uma opção com efeito semelhante ao do piso existente no local é a mistura pronta para cimento queimado (espessura final de 4 mm) da Brasil Imperial. Custa R$ 22,50 o m². Aplicação à parte.

4. O hidrofugante à base de silicone deu acabamento às superfícies porosas, como os tijolos e o concreto, para evitar que esfacelem. A lata (900 ml) de Acqüella, da Vedacit, vale R$ 35,50, na Telhanorte.

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5. Alambrado de arame galvanizado, com malha de 1¼”. Da Belgo Cercas e Cia, por R$ 11,30 o m².

6. Se fosse preciso repor peças, tijolos normais (estes são vermelhos, de 5,5 x 10 x 22,5 cm, comercializados por R$ 0,62 a unidade, na Olaria Spina) não destoariam do conjunto, bastante misturado.

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1. Todo o metal utilizado é um só: aço. No caso da porta de correr, a chapa bruta conservou o aspecto original, ou seja, nada de pintura.

2. Por fora das paredes passa a rede elétrica, inserida nos eletrodutos e nas caixas de luz. O recurso simplifica bastante a manutenção.

3. O local já tinha o piso de cimento queimado, que foi preservado. O revestimento apenas ganhou remendos nos pontos em que a reforma derrubou paredes.

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4. Descascar as paredes revelou a estrutura de concreto que demarca a caixa da escada do prédio. Como no restante do projeto, foi mantida aparente.

5. Com tijolos de diferentes tipos e modelos, a divisória não aguentaria peso. Assim, a fixação da tela metálica resolveu o problema– é ela que agora sustenta quadros e enfeites.

6. A alvenaria de tijolos não recebeu acréscimos. As inserções encontradas datam de obras anteriores.

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