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Casa mineira preservou as antigas árvores do terreno

O projeto tem reentrâncias e aberturas para reverenciar as velhas árvores do lote.

Por Reportagem Ana Weiss (texto) e Eliana Medina (visual) | Design Renata Rise | Fotos Jomar Bragança
Atualizado em 19 jan 2017, 13h09 - Publicado em 17 jul 2012, 19h20

Um jovem pai recém-separado e apaixonado por música deixou Belo Horizonte atrás do sonho de viver numa das cidades pequenas que têm conquistado o coração de quem quer morar com tranquilidade na região metropolitana.

A mudança para Nova Lima

 

A mudança para Nova Lima, entretanto, deveria comportar privacidade para os dias de convivência com o flho adolescente (cuja guarda divide com a mãe) e a retomada da vida social. Os arquitetos mineiros Eduardo França e Letícia de Azevedo defniram então uma planta com ocupações e circulações segmentadas, sem compartimentar a casa, valorizando a paisagem generosa do lugar que deu nome ao projeto – o bosque da Ribeira.

Planta dividida em dois andares

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Dividir a planta em dois pavimentos (o primeiro para as áreas sociais e o segundo para as íntimas) seria simples não houvesse o desejo de preservar as árvores. O exercício geométrico compensou: a construção se desdobra em dois braços, formando um U. Assim, cerca-se de verde por todos os lados e o deixa visível graças aos espaços envidraçados. “A não ser pelo estúdio de música”, comenta Eduardo, que desenhou esse espaço para o cliente baterista ensaiar sem interferir tanto na tranquilidade da morada. Por uma escada de madeira chega-se ao segundo andar desta que se pode chamar de “casa de meninos”. Lá, cada um dos dois moradores tem seu próprio quarto, banheiro e closet sem ninguém para atrapalhar a bagunça.

 

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