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Bienal de Veneza questiona o papel da arquitetura hoje e sempre

Com a curadoria do arquiteto holandês Rem Koolhaas, Bienal propõe pensata sobre elementos da arquitetura e sobre as influências do Modernismo

Por Por Jordana Rodrigues Fotos de Marco Piolanti
Atualizado em 16 fev 2024, 15h19 - Publicado em 18 jun 2014, 13h01

Sob a curadoria do arquiteto holandês Rem Koolhaas, a 14ª Mostra Internacional de Arquitetura, Fundamentals, a Bienal de Veneza se revela um projeto ambicioso que reúne três manifestações complementares: Elements of Architecture, Absorbing Modernity (1914-2014) e Monditalia, além de flertar com a arte, o cinema, o teatro e a dança e redefinir os seus limites através de uma série de eventos espalhados pela cidade. Esta edição da bienal é um convite à reflexão sobre o papel da arquitetura, ontem, hoje e no futuro.

A Bienal tem três divisões: 1) Elements of Architecture é uma volta às origens. E a proposta foi mostrar uma pesquisa detalhada sobre a evolução estético-funcional dos elementos fundamentais utilizados pela arquitetura. Assim,  escadas, corredores, portas, janelas são os protagonistas dos projetos hospedados no pavilhão central dos Jardins de Veneza (Giardini). 2) Absorbing Modernity (1914-2014). Pela primeira vez, os pavilhões estrangeiros desenvolvem seus projetos nacionais guiados pela mesma temática: a influência do modernismo. Visitando os principais pavilhões nacionais distribuídos pelos Giardini e Arsenale, é possível perceber o processo de anulação das identidades locais e a  contaminação global do processo criativo arquitetônico. 3) Monditalia, nas salas Corderie do Arsenale, representa a Itália de norte a sul através de instalações audiovisuais, painéis interativos, projeções e painéis e nos oferece uma visão critica do estilo de vida e da sociedade italiana.