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As novas casas pré-fabricadas

Animados com sistemas construtivos industrializados, eficientes e prontos para montar na obra, arquitetos do mundo todo deixam sua assinatura em projetos inovadores, marcados pela tecnologia. 

Por Por Marianne Wenzel e Rodolfo S. Filho
Atualizado em 16 fev 2024, 10h49 - Publicado em 18 nov 2009, 01h08
Um título para uma foto sem titulo

Parte da busca para tornar a habitação mais acessível, os sistemas construtivos pré-fabricados surgiram no início do século 20, seguindo o raciocínio que impulsionou as vendas e ampliou o alcance da indústria automobilística e de vestuário. “A padronização das peças e dos métodos permite produzir em larga escala e baixar os preços”, explica Rosana Folz, do Habis, grupo de pesquisa em habitação e sustentabilidade da Escola de Engenharia de São Carlos. A partir dessa ideia, os arquitetos se depararam com duas possibilidades: pensar a casa como uma unidade, variando modelos, ou projetar com componentes padronizados que possam se integrar de formas diferentes. Para quem vai construir, as vantagens da pré-fabricação são tentadoras: facilidade de transporte, rapidez na montagem e economia. Por que, então, ainda não conquistaram espaço no mercado nacional? Uma possível explicação é a depreciação do termo “pré-fabricado”, associado a chalés de madeira econômicos, porém conservadores, com pouca flexibilidade para alterações. As três casas desta reportagem subvertem essa lógica ao combinar a madeira com o steel frame ou empregá-la em painéis e em estruturas alveolares. Em alguns casos, é possível adaptar o tamanho da pré-fabricada de acordo com o crescimento da família.