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Área de Zona Azul virou espaço para relaxamento em Higienópolis

Soma dos esforços de três escritórios, patrocinadores e colaboradores viabilizou o projeto, que transforma vagas de Zona Azul em áreas públicas de relaxamento

Por Por Luisa Cella
Atualizado em 16 fev 2024, 15h10 - Publicado em 20 mar 2014, 18h49
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Numa cidade com mobiliário urbano insuficiente e calçadas desumanas, a ideia de converter vagas de estacionamento Zona Azul em recantos com bancos, bicicletário e jardim mostra-se como solução rápida para tornar a vida dos pedestres mais confortável. A vontade de presentear os paulistanos com parklets – conceito já difundido em vários países e, até então, inédito aqui – reuniu os escritórios Zoom Arquitetura, H2C Arquitetura e o Instituto Mobilidade Verde. Os profissionais já pesquisavam intervenções do gênero e, juntos, encontraram patrocinadores para realizar o sonho. “Na etapa inicial, as madeiras foram cedidas pelo estúdio Marton + Marton, e o cimento, pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). Ou seja, procuramos parcerias com entidades para chegar a um processo colaborativo sem custo à metrópole”,conta a arquiteta Helena Camargo, da H2C Arquitetura. Segundo ela, a única ação da prefeitura foi deixar de cobrar o valor das horas de uso da Zona Azul. Os dois primeiros parklets funcionaram nas ruas Maria Antônia, no bairro de Higienópolis, e Amauri, no Itaim Bibi. Cada um deles ocupou duas vagas de carro durante o fim de semana do evento Design Weekend (DW!), em agosto de 2013. Três meses depois, a terceira iniciativa durou 30 dias na Rua Padre João Manuel, ao lado do Conjunto Nacional, no bairro dos Jardins.

 

 

*“A autoria do projeto é do coletivo Design Ok, do qual os escritórios Zoom e H2C fazem parte. Apesar de não mencionada no texto da revista, gostaríamos de ressaltar a participação do Grupo Gentilezas Urbanas, do Secovi SP, que foi essencial para viabilizar as Zonas Verdes”.

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