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3 chefs que cozinham na casa das pessoas

Cada vez mais gente contrata um cozinheiro para uma recepção em casa. Clima acolhedor e cardápio exclusivo dão charme ao encontro. Conheça três personal chefs, como são chamados, que encantam os convivas com os sabores que criam.

Por Reportagem Visual: Michele Moulatlet Texto: Cláudia Nogueira Fotos: Eduardo Delfim
Atualizado em 16 fev 2024, 11h23 - Publicado em 2 set 2011, 15h41

Paladar aliado à estética

Um título para uma foto sem titulo

Depois de uma década como arquiteto, João Belezia rendeu-se às caçarolas. “A formação em arquitetura dá uma boa pitada a meu trabalho de chef”, diz. “Fico bastante atento ao visual dos pratos.” O que fascina João na nova profissão é a possibilidade de transformação dos alimentos. “A gastronomia é uma forma de arte efêmera, que fica marcada na memória das pessoas”, filosofa. Além de desenvolver cardápios para grandes eventos corporativos e sociais, como casamentos, o profissional atende grupos pequenos em casa. “Já cozinhei apenas para um casal que comemorava um ano de compromisso”, relembra. O chef propõe o menu baseado nas orientações do cliente, faz as compras dos ingredientes (com exceção de bebida), fornece a louça e ainda se incumbe da apresentação da mesa. Se tiver que atender bastante gente, leva auxiliares. Toda essa mordomia custa a partir de 100 reais por pessoa. “Mais do que a comida, ofereço conforto e segurança ao anfitrião.” A receita do risoto de pinhão você pode ver aqui.

Destreza de samurai

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Quando completou 20 anos, o sansei Marcio Seiji ganhou de presente da mãe uma tradicional faca Masamoto. “Ela é forjada artesanalmente com a mesma técnica usada nas espadas dos samurais”, explica. A ferramenta, que custa cerca de 2 mil reais, entusiasmou e contribuiu para o aperfeiçoamento do cozinheiro. “A faca é a extensão da mão do sushiman. Ele não a larga e tampouco a empresta.” A fama de habilidoso no corte faz com que 80% da clientela peça sushis e sashimis. Mas ele também transita pelos temperos das cozinhas tailandesa, indiana, chinesa, vietnamita e indonésia – inclusive em aulas de culinária asiática no Senac São Paulo. Para trabalhar como personal chef, o mínimo que cobra é 500 reais. Marcio se propõe a comprar os ingredientes e apresentar a nota fiscal para ser reembolsado. No entanto, os clientes costumam gostar de acompanhá-lo em giros pelo bairro da Liberdade, um reduto dos produtos orientais.

A dama da cozinha brasileira

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Corre entre paulistanos que o acarajé feito por Benê Ricardo é melhor do que a receita preparada na Bahia. “Meus bolinhos ficam leves e crocantes, por isso fazem sucesso”, diz a sorridente cozinheira. “O segredo para cozinhar bem é gostar e gostar”, enfatiza a modesta mestre-cuca. A mineira Benê está na lida há 45 anos – começou ainda menina para ajudar a família. Seu talento a levou a preparar jantares para personalidades como os ex-presidentes Ernesto Geisel e Jânio Quadros e o piloto Ayrton Senna. Hoje, assina uma linha de 20 pratos brasileiros à venda na Casa Santa Luzia, mercado sofisticado de São Paulo, dá aulas e faz jantares para até 30 pessoas. Cobra de 500 a 800 reais o dia de trabalho – ela pode acompanhar o dono da casa nas compras para o almoço ou o jantar. “Ter um chef em casa num dia de festa é como se o restaurante fosse até você”, opina. “As pessoas se sentem à vontade para conversar com os amigos e comer sem pressa.” A receita deliciosa preparada pela Benê nesta matéria, você pode ver aqui.

Serviço:

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João Belezia Tel: (11) 51837159

E-mail: contato@joaobelezia.com

Márcio Seiji

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Tel: (11) 99043214

E-mail: marcio.seiji@uol.com.br

Benê Ricardo

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Tel: (11) 86560956

E-mail: chefbene@terra.com.br

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