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Escritório fica sustentável e acessível após reforma

Arquiteta paulistana investiu em soluções verdes na renovação de seu canto de trabalho

Por Por Mayra Navarro (reportagem visual) e Ana Sant’anna (texto)
Atualizado em 9 set 2021, 13h42 - Publicado em 29 dez 2016, 20h30

No início da carreira, a arquiteta Kika Camasmie não via poesia no seu ofício e quase desistiu da profissão. Mudou de perspectiva em 1998, um ano após formar-se pela Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). Ao visitar o Salão do Móvel de Milão, enfim se convenceu de que a arquitetura vai muito além de desenhar apartamentos-tipo. Encantou-se por projetos residenciais e passou a desenvolver da concepção construtiva ao interior da casa – hoje, Kika acredita que essas etapas são indissociáveis.

Outro conceito cada vez mais presente é a sustentabilidade. Seu escritório, membro do Green Building Council Brasil (GBC Brasil), assina propostas que fomentam desempenho econômico, social e ambiental. A começar pela sede (abaixo), cuja reforma priorizou ventilação natural, reaproveitamento de materiais, pisos permeáveis e acessibilidade.

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1. De madeira, a rampa de 0,80 x 4,10 m segue a norma de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que exige inclinação máxima de 8,33%.

2. Para verticalizar a fachada, uma telha galvanizada reveste a alvenaria. Duas peças ganharam dobradiças para fazer as vezes de porta. A execução coube à Edifcon.

3. Sem muros, o pátio tornou-se extensão da calçada. O piso permeável, intercalado com grama-esmeralda, mantém 64% da superfície verde.

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4. Antes pintada, a casa dos anos 60 agora exibe seus tijolos (protegidos com resina Acqüella, da Vedacit).

5. Janelas amplas substituíram as antigas, pequenas. A grade metálica resguarda as folhas de vidro e ventila o interior quando estas estão abertas.

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